21 setembro, 2009

O que eu acho sobre...

Muitas pessoas tem dúvidas sobre o que eu penso, o que eu defendo, que tipo de posição eu prefiro tomar. Bom, acho que muita gente vai discordar de muita coisa aqui, mas eu vou ser sincero nas minhas respostas. Caso não concorde, pode comentar discordando, e dizer porque. Quem sabe eu mude de idéia!


Política:
Sou de direita. Completamente.
Aborto:
Não tenho opinião formada sobre o assunto. Acho que nunca vou ter, afinal não passarei por essa experiência (não tenho útero), logo não sei o que se passa na cabeça do indivíduo numa hora como essas. Mas acho que sou a favor.
Eutanásia:
Totalmente contra.
Pesquisa/tratamento com células-tronco:
A favor.
Liberalismo econômico:
É necessário, desde que observado atentamente.
Lula:
Prefiro não comentar.
Marina Silva:
É uma boa pessoa, é uma boa política. Mas não sei se será boa presidenta.
Barack Obama:
Gosto dele, mas fiquei triste pela Hillary. Ela me pareceu mais competente.
Funk:
Gosto, sim, e daí?
Doação de órgãos:
A favor, claro! Por que não?
Globo x Record:
Embora deplorável, a programação da Globo ainda é a melhor da TV aberta.
Religiões:
São importantes, desde que não ultrapassem os limites do bom senso. Eu particularmente não sigo nenhuma em especial.
Deus:
Acredito, claro. Mas em Jesus, não.
Kanye West ter cortado o barato da Taylor Swift:
Achei bem feito. Ela não merecia aquele prêmio. Falta muito pra ela ser boa cantora.
Capitalismo:
Sou a favor sim! Eu o defendo sem nenhuma vergonha de assumir que defendo. Tenho meus argumentos.
China x EUA:
Os EUA estão abalados, mas a China ainda tem um longo caminho a percorrer pra alcança-los.
Maranhão:
Não gosto.
Brasil:
É um bom país. Mas poderia ser melhor, se não fosse alguns pontos.
Diploma de Jornalismo:
ALTAMENTE necessário.
José Sarney:
Cartão vermelho!

19 setembro, 2009

As contradições são brasileiras - não maranhenses.


Texto feito espcialmente para o JornalismoSL.


O cenário político brasileiro vem se mostrando cheio de contradições. No dia 14 de setembro, o ministro do STF Eros Grau suspendeu 77 pedidos de cassação contra governadores e prefeitos. Segundo o ministro, já que quem os empossou foi o TRE, pois o TRE que os casse. Não o STF. Muito estranho, na verdade, uma medida como essa sendo tomada por Grau, visto que quando era presidente do TSE o mesmo ministro tinha dado seu voto em favor da cassação de eleitos, mesmo que não tivessem passado pelas instâncias inferiores. Até aí, certo, mas o que isso tem a ver com a nossa distante vida cotidiana? O processo de cassação que desempossou o então governador Jackson Lago (PDT) foi julgado pelo TSE, sem passar pelo tribunal do Maranhão. E foi substituído por Roseana Sarney (DEM), que foi também empossada pelo TSE, sem passar pelo tribunal regional. Logo, com a suspensão dos processos, fica a dúvida: o processo de cassação de Lago deveria ser revisto? E Roseana deveria ser retirada do cargo que ocupa? Bom, a julgar pelo andar da carruagem, essas respostas não chegarão a tempo de vermos resultados, as eleições acontecerão ano que vem. Mas tudo isso soa muito contraditório. Pense pela lógica: quem faz o registro da candidatura de um indivíduo é o tribunal regional. Quem legaliza seu mandato e o diploma como eleito é o tribunal regional. Portanto, qualquer ação contra essa diplomação deveria ser julgada, sim, pelo tribunal regional. A lógica confere com a lógica usada por Grau em sua decisão. Então, pela lógica, o que o Tribunal Superior Eleitoral julgou, passando por cima do regional, por meio de pessoas distantes da realidade do estado em questão, é válido? Outra questão: existem 3 processos contra Roseana tramitando pelo TSE. De acordo com a decisão do ministro, estes também foram suspensos. Novos processos terão que ser abertos no TRE, portanto eu particularmente não espero que tal fato se torne concreto. Ficará, ao meu ver, no mundo das idéias. Assim como todas as outras soluções que esperamos que venham do executivo ou do legislativo - e agora também do judiciário - e nunca vem. O presidente do TSE, que também é membro do STF, ministro Carlos Ayres Britto, espera que o plenário seja logo convocado pra decidir essa questão. Outros governadores também estão no "corredor da morte", assim como Roseana. São eles Marcelo Deda (SE), Ivo Cassol (RO) e Anchieta Junior (RR). Ou seja, a situação não é só maranhense. É brasileira. Fiquemos espertos.

15 setembro, 2009

Senado aprova liberdade na internet durante as eleições


Nada como saber que ainda há um singelo bom senso entre nossos ilustres parlamentares. Eu realmente temia ter que fechar esse blog, mas, como não foi aprovada a censura, voltarei às minhas atividades corriqueiras. Ainda bem.

14 setembro, 2009

Não tem como fugir de Marina

Marina Silva é realmente um fenômeno no cenário eleitoral do momento. Há tempos eu venho tentando ignorar a presença dela, mas ela é mais forte do que eu. Nesse último dia 10, quinta-feira, houve o lançamento do programa partidário do PV, o partido para o qual Marina foi transferida do PT. Logo de cara pode-se falar que o programa é mais uma apresentação de Marina do que do partido, mas isso já era de se esperar. O que meio que surpreende, meio que confirma, é o caráter do programa. Marina falou de sua vida, mostrou onde cresceu, a situação urbana, a Amazônia, mas não ficou só atrelada à questão ambiental, que é justamente o carro-chefe de sua possível campanha. Ela tomou como gancho essa questão pra falar sobre a infra-estrutura das cidades, como por exemplo o fato de que uma péssima estrutura urbana contribui pro crescimento de favelas, que são taxa 0% em termos de qualidade de vida, além de ser um grande fardo ambiental para a cidade. No programa, Marina falou com muita clareza sobre essas questões, e isso é mais do que natural pra quem já foi ministra do meio-ambiente. Chegou até a meter medo em alguns outros indivíduozinhos espalhados pelo país: Aécio Neves no sábado falou em discurso veemente sobre a questão ambiental do seu estado, e até Dilma, a mãe do PAC, recentemente prometeu lançar o PAC Ambiental (seja lá o que diabos isso for). Em suma, a questão ambiental atrelada a Marina é clichê. Vale ressaltar realmente que, em nenhum momento do programa, Marina deixou transparecer os dedos dos seus marketeiros. Não parecia que ela seguia aquelas dicas "olha pra cá, fala assim, fala assado" que todo mundo sabe que TODO político segue ao participar de uma campanha. Marina parecia ser muito ela mesma, principalmente quando falava da sua cidade. Ela dizia coisas tipo "Ah, quando eu conheci Chico Mendes... Na época que eu era criança..." Nessa núvem de mentiras, calúnias, fraudes, falcatruas, toda essa política povoada de mesmisse, chega Marina e injeta um ar fresco, um ar mais "do povo". Marina não falou em tom de vítima, nem de ressentimento, nem de raiva. Ela aproveitou muito bem o espaço que teve. Bom, eu particularmente não vou votar em Marina, eu não acho que ela tenha agregado em si todos os conhecimentos políticos, econômicos, etc, necessários para um presidente da República. Mas isso não vem ao caso nesse texto. O que vem ao caso é que Marina provou nessa quinta que vai ser um pé no saco de Lula e de Serra. E bom, eu quero logo falar sobre ela antes que venha a censura pra me impedir. Tomara que eu ainda possa falar sobre ela mais algumas vezes antes da votação.


09 setembro, 2009

Eu preciso te falar, Curitiba

As vezes a cidade fala com a gente. É estranho pra mim que to acostumado a analisar nos detalhes a vida urbana local, a política, a sociedade, a cultura, e chegar num lugar e não conseguir fazer isso direito. Não que seja ruim, mas Curitiba parece transpor aquele clima de saudade fria, como se estivéssemos visitando um amigo que não víamos há um bom tempo, e agora não o conhecemos mais. No começo eu fiquei com o pé atrás. No dia que eu cheguei fui ao shopping com minhas roomates e quase fomos assaltados, eu quase fui atropelado, e eu tava me recuperando de uma infecção na garganta e ainda me perdi pegando ônibus por horas. Daí começou o Congresso, e aquelas palestras interesantes mas não muito confortáveis. Sabe aquela fase de adaptação de quando você vai passar um tempo na casa desse amigo? É meio chato, eu rolava na cama sem conseguir dormir, incomodado porque Curitiba tem um ar de desdém, que dá vontade de conhecer melhor. Pois bem, eu sabia que eu não ia me descepcionar com a minha velha amiga! Deu tempo pra passear, encontrar velhos amigos, conhecer novas pessoas, novos lugares. E uma, duas, três, quarto, cinco noites sem dormir, claro que tudo valendo muito a pena! Filmes, boate, show do Copacabana Club... Ah, nem tem mais o que falar, senão perde a graça da coisa. Eu até queria comentar aqui sobre as coisas que eu vi, como feiras de ação social promovidas pelo governo, transporte público com soluções muito eficientes... Mas esses assuntos podem ficar pra outra hora. Curitiba tem esse poder de nos fazer esquecer essas questões mundanas. Eu não sei se essa droga é alucinógena. Eu só sei de uma coisa: eu e Curitiba ainda temos loongas datas de amizade :P.

Beijos pro povo: Tay, Polly, Lucas, Ramiel, Boso, Will, Priscila e o Dan, que sem ele nada disso teria acontecido!