29 novembro, 2010

Meu aniversário

Hoje é meu aniversário. Corpo cheio de esperança, uma eterna criança, meu bem! Hoje é meu aniversário. Quero só noticia boa, também daquela pessoa por lá.

Hoje escolhi passar o dia cantando. De hoje em diante, eu juro felicidade a mim na saúde, juventude e na velhice. Vou pelos caminhos brandos. A minha proposta é boa, eu sei. De hoje em diante, tudo se descomplicará. Com o nariz de palhaço, rirei de tudo que me fazia chorar. Cercado de bons amigos, me protegerei. Numa mão bombons e sonho, na outra abraços e parabéns.

Hoje é meu aniversário. Quero só noticia boa, também daquela pessoa por lá. Quero paparicações no meu dia, por favor. Brigadeiros, mantras, música, gente vibrando a favor. Vamos planejar um belo futuro pra logo mais. Dançar a noite toda, pela rua de Benjor e Clara.

Hoje é meu aniversario. Quero só noticia boa, também daquela pessoa por lá.

(Vanessa da Mata - Meu Aniversário)

14 novembro, 2010

Sampa


Alguma coisa acontece no meu coração, que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João.
Nenhuma outra letra a mais ou a menos descreveria melhor o que se passa comigo quando chego em São Paulo. Não dá pra descrever, pra limitar dando significado, pra encurtar atribuindo característica. É alguma coisa que acontece no coração. Parece que, ao chegar aqui, meus problemas vão ser resolvidos. Parece que aqui a vida tem mais sentido. Tem mais vigor, mais agitação, mais recheio. Aqui tem mais vida.

Claro que não vou negar em Sampa o povo oprimido nas filas, vilas, favelas. Não vou negar o dinheiro que ergue e destrói coisas belas. Nem a feia fumaça que apaga as estrelas. Mas as duras poesias concretas das esquinas de São Paulo fazem sentir que todos esses tem esperança. Que o povo tem mãos e pernas que trabalham, se divertem, vivem de uma forma que nenhuma outra. Afinal quem vende outro sonho feliz de cidade apressa-se logo a chamar São Paulo de realidade. Mesmo com todos os contratempos, o executivo rico apressado e o pobre mendigo desatarefado param pra ver surgir os poetas de campos e espaços, as oficinas de florestas e os deuses da chuvas.

São Paulo tem aquela cara de esnobe, como quem olha pra ela e ela responde "Não quero que goste de mim". Quem olha de primeira chama de mau gusto, mau gosto, mau gosto. Mas, como bem diz a música, Narciso acha feio o que não é espelho. Tudo aqui é o avesso do avesso do avesso do avesso. Aos poucos tudo em São Paulo vai atraindo: a leveza do vento nos dias frios, a calma dos amantes na hora do rush, a sagacidade do brilho das estrelas que tentam competir com o brilho da cidade. As árvores parecem mais lindas e vivas aqui do que em qualquer outro lugar.

Aos poucos vai-se se deixando abraçar pela garoa. As semelhanças vão aparecendo, e a primeira de todas é a mais forte: no meio da pan-américa de áfricas utópicas, no centro do mais novo quilombo de Zumbi, qualquer um pode ser o que quiser em São Paulo. É só olhar pros lados. Preto, branco, azul, amarelo, vermelho, arco-íris, ao seu modo, todos passeiam na tua garoa. E, assim como eu, todos podem te curtir numa boa.

11 novembro, 2010

Melhor propaganda de TODAS

Incrível como ela faz eu me sentir estranhamente bem. Adoro saber que os publicitários tem esse poder manipulação hehe (NOT) =P


10 novembro, 2010

Velho!

Vou comentar um e-mail que acabei de receber, com o nome "10 passos para manter-se jovem".

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. (Altura e idade até dá. Mas peso também?)

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo. (E os divertidos que só me embebedam? Tão acabando meu fígado)

3. Aprenda sempre (Depende do professor e depende da lição haha e depende do sono também)

4. Aprecie mais as pequenas coisas (Tem coisa pequena que não dá pra apreciar de jeito nenhum. Televisão, por exemplo, seus tarados)

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. (Toda vez que eu fiz isso o professor me tirou da sala de aula)

6. Quando as lágrimas aparecerem, aguente e ultrapasse. (Um psicólogo ou uma garrafa de tequila andam mais rápido que essa ultrapasagem)

7. Rodeie-se das coisas que ama. (Antes tem que ir comprar né? Me dá o dinheiro?)

8. Tome cuidado com a sua saúde (ou seja, ignore todos os outros conselhos)

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente (e a culpa pelo dinheiro?)

10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade (epa, ficou ambíguo. A cada oportunidade que elas me proporcionam?)

Ao final da análise, me senti tão velho...

03 novembro, 2010

Observações sobre as eleições

"Governo terá a cara de Dilma", disse Lula
- Senhora Dilma Rousseff pode ter ganhado, mas nós, oposição, não morremos. Estaremos vivos - e atuantes. Não espere ela que só porque 40% do povo brasileiro quis que ela estivesse no poder (pq os outros 60% ou votaram em Serra, ou votaram nulo, em branco, ou não compareceram), que ela pode tudo. Estamos de olho.

- Não é que eu tenho medo da Dilma. Tenho medo dos outros que vão botar coisas na cabeça dela. Tenho medo, por exemplo, de ela suprimir completamente a liberdade de expressão. Ela cumprir com o prometido de manter a liberdade de expressão já é um grande passo.

- Essas eleições não trouxeram nada de novo para o Brasil. Os debates entre a sociedade foram poucos e pobres. Levantou-se poucas questões relevantes para o futuro da nação - e muita abobrinha foi posta à mesa.

- Marina Silva foi um grande furor, realmente. Mas, se eleita, governaria praticamente sozinha. Teria poucos apoios concretos (mais da oposição, com certeza, que é minoria no congresso).

- Marina Silva fez uma campanha linda.

- José Serra poderia ter dito, mostrado e rebatido muita coisa, mas não o fez. Não entendo o porquê. Falta de pessoal treinado para isso, talvez?

- Michel Temer deveria ocupar a função de mordomo no governo Dilma. Cara, pelo menos, ele já tem. (via @revistapessima).

- "Governo terá a cara de Dilma", diz Lula. Po, isso é uma ameaça ou o que?

- Essa eleição, sem dúvida, foi a mais chata dos últimos anos. Ninguém teve um pingo de senso de humor. A não ser pelo Plínio de Arruda Sampaio. Ele, sim, deu o tom que a campanha deveria ter desde o começo: direta, corajosa e clara.

- Ao contrário do que muitos pensam, o governo Dilma vai mudar algumas coisas do governo Lula, sim. Um ponto positivo disso é que o governo Lula ignorou medidas importantíssimas a serem tomadas, então Dilma será obrigada a tomar agora, sob pressão. Um ponto negativo é que pelo menos Lula tinha voz ativa sobre as vontades da escória política (Sarney e cia). Dilma não tem nenhuma.

- Todo o processo de eleição, desde o ano passado, até o dia da vitória, serviu para algo. Serviu para mostrar ao Brasil, em forma de manual, como é o processo de construção de uma desconhecida para candidata vitoriosa à Presidência.

- Tudo que Lula fez de bom no governo dele, ele destruiu tentanto eleger Dilma. Agora ela vai ter que pagar o pato.

16 setembro, 2010

Reificação da idiocracia

Saibam antes de ler:
1) Fernando Braga da Costa disse: A reificação configura-se como o processo pela qual, nas sociedades industriais, o valor (do que quer que seja: pessoas, relações inter-humanas, objetos, instituições) vem apresentar-se à consciência dos homens como valor sobretudo econômico, valor de troca: tudo passa a contar, primariamente, como mercadoria.

2) Idiocracia: significa "poder nas mãos de idiotas". Se você não sabe o que significa a expressão “Idiocracia”, não vai adiantar nada recorrer a um dicionário - mesmo online -, porque ela ainda não consta dos glossários ligüisticos do português. Mas idiocracia pode ser definida de várias maneiras: a democracia da idiotice; a popularização da idiotice; a aceitação da informação inútil como útil e por aí vai.


Dá para perceber como isso resume o VMB, premiação de música e vídeo musical voltada para o público jovem?
Eles (assim como toda a indústria cultural) transformam modos de vida, jeitos de pensar, jeito de vestir e métodos de manter relações entre pessoas em mercadorias que as pessoas consomem como "pacotes indentitários". Ou seja, formam uma grande vitrine de "caixas". Exemplo dessas caixas é o que representa o grupo Restart, grande ganhador da noite (na foto ao lado, que é bizarra, diga-se de passagem). Dentro dessas caixas eles colocam jeitos de pensar, de vestir, de se relacionar e de viver de determinada forma, fecham, e colocam um rótulo: Identidade Tal. Então, vendem esses pacotes identitários, que são eles de inúmeras formas, para que sirvam como "ingressos": aqueles que consumirem tal pacote passam a se enquadrar em determinado grupo social e a agir em determinado setor social. Tudo isso movimentado por uma enorme indústria fonográfica, cenográfica, e tudo-o-mais-gráfica.

O pior de tudo: é uma forma de afastar a atenção dos jovens para outros determinados assuntos, como participação nos conflitos e eventos da "pólis". Não que os jovens não possam consumir pacotes identitários e ter cérebro. Claro que podem. E também não significa que os jovens tenham obrigatoriamente que passar a vida inteira pensando na pólis. Mas esses (que tem certa voz ativa) são, cada vez mais, uma minoria. E na hora de votar, por exemplo, faz-se valer a vontade da maioria. E se essa maioria não sabe se tem vontade ou não, e porque deve ter, ou não, e o que deve exigir e o que não deve... comofas?

26 agosto, 2010

Está ruim, mas pode piorar

Eu sinceramente acompanho com atenção os horários eleitorais gratuitos (até pra rir, é bom). Mas, este ano, concordo em gênero, número e grau com o que Roberto Pompeu de Toledo escreveu na VEJA desta semana, quando diz que "o horário político na televisão é a hora daquela tristeza de ser brasileiro". Perdeu-se completamente o propósito de se fazer horário político gratuito. Toledo descreve perfeitamente:
Se a campanha é governista, desfilarão exuberantes plantações, obras públicas tocadas em ritmo febril, fábricas funcionando a todo o vapor, povo gozando de escandinavo nível de bem-estar. Se é de caráter nacional, serão mostrados em rápida sucessão o Cristo Redentor e os arranha-céus da Avenida Paulista, uma baiana e um gaúcho em seu cavalo. Tudo isso, claro, se fez presente no programa inaugural de Dilma Rousself, e não foi por acaso: é a campanha mais rica, nacional, governista e com mais tempo na TV. O programa teve ainda mais: uma espetacular sequência em que a candidata, à beira do Arroio Chuí, dialoga com o presidente Lula em rondonia, à beira do Rio Madeira, os dois em posição de aplicar "um abração no nosso povo, um abração do tamanho do Brasil", como disse Lula.
A verdade é ações como essa são o reflexo do estágio mental em que está o brasileiro: vivendo das aparências. No programa dela, aparece o Brasil perfeito, todo mundo sorrindo porque ela vai ser presidente, as grandes paisagens, como se ela tivesse esculpido à mão tudo aquilo, aparece construções enormes como se ela tivesse feito aquilo tudo sozinha, cabo por cabo, centímetro por centímetro. Mal sabe o povo, assintindo o programa dela, que tudo aquilo foi construído com anos e anos de luta do povo brasileiro - não do PT. 

Já no outro dia, o programa dela se resumiu a mostrar uma cena em que ela e Lula estão juntos na frente de uma fábrica às 5 horas da manhã. E Lula diz: "Nunca antes na história deste país, um presidente esteve na porta e uma fábrica para falar com seu povo às 5h da manhã". VOCÊS SABEM POR QUE ELE FEZ ISSO? Porque o TSE determinou que ele estava proibido de fazer campanha política para aliados durante o expediente de trabalho. 
Mas deixei estar do jeito que está. Por mais que digam que, se Dilma ganhar quem vai mandar é Lula, quem vai sentar na cadeira presidencial é ela. Quem vai tomar o cafezinho presidencial é ela. Quem vai morar no palácio é ela, quem vai receber visitas importantes é ela, quem vai ser recebida pela rainha da Inglaterra é ela, quem vai ter de resolver pepinos internacionais é ela. E o que ela vai fazer com tudo isso na mão? O povo tem a obrigação de saber desde já!

Por isso  é preciso que o horário eleitoral seja usado da forma para a qual ele foi criado. Para mostrar quem é o candidato, e no que ele acredita. Deveria haver, pelo menos, um horário delimitado para que ele fale obrigatoriamente em pessoa.Talvez com isso diminuíssem os gigantescos gastos com produções políticas dignas de filmes de Hollywood. Onde já se viu um programa político onde só aparecem aliados, cenas do Brasil, atores contratados, algumas pessoas entrevistadas, e o candidato, que é o principal, não fala?
Foi assim com Ricardo Murad, em um programa eleitoral dele que eu assisti nessa semana. Durante o tempo dele, Lula falou, Roseana falou, o narrador falou. Ele falou? Não.
Se o candidato falasse mais do que mostrasse cenas externas, jingles bonitinhos e aliados poderosos, o povo saberia quem eles realmente são. Porque isso não acontece? Estão com medo do que? Bom, convenhamos, pior é o povo que não percebe. E se na campanha eleitoral, a atuação já começa assim, o que será de nós quando os mascarados estiverem no poder? Se a máscara cair ou não, já vai ser tarde.

Realmente, Roberto. O horário político na televisão é a hora daquela tristeza de ser brasileiro.

16 agosto, 2010

Só um comentário aleatório

A primeira vez que eu assisti ao Bob Esponja, eu tava na casa da minha tia em Juiz de Fora (MG). Isso lá pelas bandas de 2002, 2003. Naquela época, eu acho que ainda não tinha TV a cabo aqui em casa. Mas lá tinha. Ver essa propaganda, que passava na Nickelodeon direto na época, traz à tona um sentimento de nostalgia bem intenso, e bom. Por causa das imagens, que são de uma cidade parecida com Juiz de Fora, e pela música, que na essência já é nostálgica.

Pra quem não sabe, eu tenho um apego fervoroso à coisas que remetem ao passado.

28 julho, 2010

O Rio é aqui

Texto publicado em O Imparcial no dia 29 de julho de 2010.
Daniel Fernandes

Hoje (28), durante a apuração de uma matéria sobre a inundação no Campo das Malvinas, no Sá Viana, acompanhado do motorista Deyvison Oliveira, eu tive um revólver de cano longo apontado para a minha cabeça no meio da rua por um grupo de meliantes. A via era a Rua Professor Nascimento de Moraes, por volta das 16:30. Estacionamos o Gol vermelho em uma das esquinas da rua, que é larga e com a presença de um número considerável de pessoas. Adentramos uma das travessas para falar com os moradores que foram atingidos pelas águas da barragem. Enquanto entrevistávamos, um morador desconhecido, baixinho e com feições idosas, perguntou de quem era o carro. Quando o motorista respondeu que era nosso, o morador nos avisou: “Eu não sou amigo de bandido. Vocês tenham cuidado, que ele vai ser arrombado”.

Deixei a minha entrevistada, a moradora Maria do Rosário, e fomos direto para o carro, que estava a menos de 100 metros de nós, mas não estava à vista. Ao chegarmos perto do veículo, o grupo de meliantes estava ao lado. Um deles, de sopetão, puxou a minha camisa, meteu o braço em um pedaço de mangue que estava perto para tirar o revólver e direcionou-o para mim. O meliante pediu para “passar os aparelho tudinho”. Um outro integrante do grupo puxou do meu bolso meu relógio e meu gravador iPod, com o qual gravo as falas dos personagens para compor a matéria. Do motorista Deyvison, levaram o celular corporativo. Logo após, correram.

Após chegar ao jornal de volta, liguei para o comandante do policiamento metropolitano da Polícia Militar, Jefferson Teles informando o que ocorreu. Ele disse que imediatamente mandou viaturas para o local. O caso foi registrado no Plantão Central da Reffesa.

O mais surpreendente é a inércia dos moradores perante a situação. A rua em que estávamos não é povoada por casas de pau-a-pique. É toda composta por casas de tijolos. É relativamente larga e não estava deserta. Enquanto levantei e fui até o carro, olhei em volta. Vários moradores observavam a cena: senhoras, crianças, idosos, adultos. As expressões não eram de medo ou surpresa. Agiram como fariam em qualquer outra atividade rotineira. Sem surpreender-se.

07 julho, 2010

Só uma dúvida

É impressão minha ou esse vídeo quer vender a idéia de que São Luis é uma cidade de macumbeiros?

26 maio, 2010

Bem feito pra eles

Até agora não li uma única vez que a Veja mencionasse o Maranhão para algo positivo. Mas eu não culpo a revista, afinal, tem muita coisa errada aqui para ser corrigida. E esse é o papel do jornalismo.
Na última edição, saiu uma matéria sobre a compra de votos do PT pelo PMDB, partido da nossa ilustre governadora Roseana Sarney. Achei muito bem feito. Ela vinha com a corda e a âncora achando que podia tudo aqui no Maranhão. Mas não adianta muito. A população que vota nela, em maior parte, não sabe nem que a Veja existe. E se sabe, não vai entender patavinas do que diz a matéria, e vai se perguntar "o que diabos eu tenho a ver com isso?". Isso me entristece profundamente. Primeiro porque não é a primeira, nem a segunda vez que o Maranhão é exposto para o Brasil pelos Sarneys da pior forma possível. Desde que Roseana se meteu a ser Presidente que o Maranhão é tido como um celeiro de idiotice e roubalheira infinita. E PIOR! Sempre as reportagens fazem questão de expor - o que não deixa de ser verdade - que o povo não tá nem aí para a condição medíocre em que se encontra. Na verdade, o povo nas reportagens nem se dá conta de que está em uma situação medíocre. 
O maranhense, não sei porque, é tão fechado no seu mundinho pequeno e limitado, que quase não se abre para qualquer coisa nova que seja. É como se aquela coisa antiga, por mais ruim que seja, pelo menos dá a certeza de que vai estar ali. Enquanto as coisas novas são duvidosas. E fica nesse pingue-pongue: Jackson, Roseana, Flávio Dino, volta Roseana, agora Jackson quer de novo, e Flávio Dino. Tudo bem, a condição social em que se encontra a população não é muito propícia a um entendimento profundo de qualquer coisa que seja. Basta entender o superficial e tá tudo bem. 
Mas uma coisa eu acho engraçada: entra ano, sai ano, e os políticos maranhenses dão para o povo mais e mais do mesmo. Desgosto. E o público só vai reclamar quando aparece isso em rede nacional? Porque?
Se os políticos não tem vergonha disso, faço um apelo: que pelo menos o povo tenha vergonha de si mesmo.

E aprenda. Afinal, eles não se elegem sozinhos, não é?