30 março, 2010

Os melhores tweets do fim do BBB

A melhor:

@tenhoquefalar Pronto acabou. Agora, daqui duas semanas, todos voltaremos a pensar em Dourado como uma cor bonita.


E as outras:

@pauloricleite Se as pessoas querem lutar pela quebra de preconceitos e paradigmas, que seja na sociedade, e não com os dedinhos na Globo.com.

@doltcrow É...o cara que disse que "hetero não pega AIDS" ganhou o BBB por votação popular. E o presidente, vai ser Arruda ou Dilma?

@iguflips ah gente, vai se fuder. abram seus olhos. um dos caras mais inteligentes desse brasil ja disse que o dourado não é homofóbico.

@salomaobruno e isso demonstra mais uma vez que o Brasil ainda tem que crescer muito em conciencia social... esse é o exemplo que nos temos de vencedor

@SrCCOO Acabou? Por favor, entrem em suas contas bancárias, se tiver 100 reais a mais lá, eu corto o dedo minguinho do pé esquerdo.

@mauricioalbino Não me dei o direito de ser manipulado, oba!

@BlogdoNoblat Estão ouvindo o grito do primata?

@jeanwyllys_real O discurso do Bial teve a mesma função daquele na eliminação de Dicésar: desarmar uma bomba cuja explosão respingaria sobre o programa.

@Thassio_Marcelo Por essas e outras que Brasil merece ser terceiro mundo, vergonha e piada p/ nações do hemisfério norte. Aqui bandido controla a população.

@rosana BBB1-Bambam . BBB10-Dourado . Sente a evolução?


E, para concluir tudo isso...:

@Heri_ Medo, cara. As pessoas se importam demais com certas coisas tipo falar mal ou defender demais um PROGRAMA DE TV. Isso é triste.

24 março, 2010

Eu e você

Eu acho o ato de "falar do outro" fazendo juízo de valor uma baboseira. Não que eu não faça, e não que não seja divertido. Mas cansa. Só que essa semana eu comecei a analisar o discurso de todo mundo que vinha até mim com comentários a respeito de um terceiro - sobre o BBB, sobre a novela, o vizinho, o namorado. Comecei a perceber algo que até então passava batido nas minhas análises: o quanto da personalidade de quem fala aparece em meio ao discurso sobre o outro. Nunca tinha parado para tentar moldar a personalidade de alguém a partir dos comentários que ela faz sobre outra pessoa. E é interessante e estranho, sabe? É interessante porque quase ninguém que dá conta do tanto que mostra a si mesmo quando fala do outro, o que se torna uma porta escancarada para adentrar o íntimo daquela pessoa. E é estranho porque um pensamento recorre à outros que são surpreendentes, mas indesejáveis. 
Como essa história de Big Brother, por exemplo. Alguém veio falar para mim que Fulano traiu a amizade de Cicrano falando que Chiquinho beijou Mariazinha. À primeira vista parece que aquela pessoa ou é cara-de-pau o suficiente para criticar sabendo que tem o "dedo sujo", porque já fez algo parecido, ou de fato nunca faria coisa parecida, e condena imediatamente aquele - qualquer um - que viesse a faze-lo. Qual das duas opções? 
Bom, comecei a investigar. Para isso, tasquei-lhe um questionário que deixou a minha "vítima" encurralada, sem ter para onde fugir, e tendo que admitir as situações em que ela executaria a mesma ação  anteriormente alvo de críticas. Toda essa situação leva a outra reação: essa pessoa então deixou transparecer que adora críticas, mas abstêm-se de recebe-las mesmo sabendo que comete erros iguais ou piores aos que criticou. Não gosto muito dessas pessoas. Sou do tipo que tenta perdoar no momento que a pessoa admite que errou. No entanto, essa pessoa dificilmente se dará conta da sua carapuça.
Onde quero chegar é: talvez seja uma saída fugir do que o senso comum orienta ("olhe para si antes de criticar"). Talvez seja uma boa saída você primeiro criticar, e a partir desa crítica, saber se está totalmente fora dela, ou não. Pena que nem todo mundo tenha o nível inteligível suficiente para tornar essa medida eficaz.

Momento Hollywood

Fiz para mim uma lista de filmes que ainda não assisti, mas, por questões sociais, eu preciso faze-lo. Afinal a galera pergunta e eu sempre respondo que não. Agora responderei que sim, e com complementos. Um desses complementos é sobre Bastardos Inglórios, do Quentin Tarantino. Sem dúvida um dos melhores que ele já fez, e o melhor que o Brad Pitt (ator principal) já fez. MIL VEZES melhor do que o Curioso Caso de Benjamin Button, também com o Brad Pitt. Ô filme chato. 
Quem quer ser um milionário eu até achei legal, mas será que merecia mesmo o oscar de melhor filme?
Coco antes de Chanel também foi ótimo, mas não merecia um toque a mais no final?
Resta ver Guerra ao Terror, que ganhou o Oscar este ano. Nunca tem na locadora. Tomara que amanhã eu o encontre. Se o encontrar, comento com vocês. Até mais.

04 março, 2010

Nossa, o tempo passa rápido!

Hoje o blog completa 1 ano. Há um ano atrás, eu iniciaria minha vida como escritor textual de críticas infames, no ex-endereço let-it-flow-with-the-wind.blogspot.com. Hoje, após milhares de comentários, temas abordados, layouts e em novo endereço, continuamos com muitos dos problemas já comentados aqui. E até novos. A luta continua.

Estou de volta

Até que eu tentei. Mas sabia que eu não conseguiria ficar fora daqui por muito tempo. Tem uma tonelada de questões e raivas que andam afligindo a moral brasileira - não note minha prepotência - e eu preciso descarregar parte desse acúmulo aqui nesse cesto de roupa suja virtual. Voltarei também a postar frequentemente, prometo. Desta vez, como há muito o que dizer, dividirei meus assuntos em tópicos.

Serra x Dilma
Não consigo entender porque o tucanato não define logo o jogo para o obviamente candidato José Serra. Sou de opinião que é certo o que ele defende: um político lançar-se candidato à mais de 6 meses de distância do período corrento de lançamento da candidatura resulta em uma exposição excessiva, que é negativa para a futura campanha e para a imagem pública do candidato. À exemplo disso está aí Marina Silva, que, já tão exposta desde antes de sua candidatura, agora se vê constantemente em saias justas, com as quais não se preveniu moralmente e informacionalmente o suficiente para lidar, e volta e meia perde um eleitor por conta delas. Mas há assuntos que Serra poderia - e DEVERIA - abordar, mas não aborda. Política externa é um exemplo. Política de juros é outro exemplo. São assuntos que desde já, mesmo querendo não se lançar candidato cedo, mas já deve começar a abordar com os eleitores, para que eles se sintam confortados. Esse, na verdade, é o sentimento que eu, provável eleitor de Serra, sinto ao assistir os telejornais políticos. É desconfortável não ter segurança em quem se está querendo apoiar. Ao menos depois, quando Serra despencar nas pesquisas, não terá do que reclamar.

Cinema Internacional



Tenho visto muito poucos clichês cinematográficos ultimamente. É um bom sinal. Lembro que até o ano passado as salas de cinema eram devastadas por filmes gritantemente comerciais e emburrecidos, chegando até a ser chateador pensar que um cartaz tenta passar a idéia de um filme interessante, quando na verdade é mais um enlatado de Hollywood. Muitos filmes produzidos a esse modo se tornaram interessantes por percepção dos diretores. Mas a grande maioria não teve a mesma sorte, e por isso vaga no limbo dos filmes ignorados nas locadoras. Contrariando essa realidade, foram animadoras as opçoes que encontrei ao ir ao cinema na semana passada. Não optei pela melhor das opções. Assisti Simplesmente Complicado, com Merryl Streep e Steve Martin. Mas a história foi interessante, o enredo foi interessante, e os atores foram brilhantes. Até a trilha sonora foi boa. Entrei no filme com a menor fila da hora, pensando estar me submetendo a certas horas de tortura, mas levei um soco moral da diretora durante o filme. De quebra, ela ainda quebrou os paradigmas preconceituosos que eu carregava, de que o filme dirigido por ela seria melodramático e aborrecedor. Até que não. Agora sim posso dizer que vou assistir ao Oscar sem ter como objetivo principal pegar no sono depois de um dia de farra.